segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A história de Lili Braun ... Maria Gadu

Como num romance
O homem dos meus sonhos
Me apareceu no dancing
Era mais um
Só que num relance
Os seus olhos me chuparam
Feito um zoom
Ele me comia
Com aqueles olhos
De comer fotografia
Eu disse cheese
E de close em close
Fui perdendo a pose
E até sorri, feliz

E voltou
Me ofereceu um drinque
Me chamou de anjo azul
Minha visão
Foi desde então ficando flou

Como no cinema
Me mandava às vezes
Uma rosa e um poema
Foco de luz
Eu, feito uma gema
Me desmilingüindo toda
Ao som do blues
Abusou do scoth
Disse que meu corpo
Era só dele aquela noite
Eu disse please
Xale no decote
Disparei com as faces
Rubras e febris

E voltou
No derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus
Já vou com os meus
Numa turnê
Como amar esposa
Disse que agora
Só me amava como esposa
Não como star
Me amassou as rosas
Me queimou as fotos
Me beijou no altar
Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz

Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz

sábado, 28 de agosto de 2010

8 ou 80

Todo mundo tem segredo
Que não conta nem pra si mesmo
Todo mundo tem receio
Do que vê diante do espelho

Eu só quero o começo
Me impedi a lidar com o meio
Quero muito, tenho apego
Já não quero e só resta desprezo

Nem sempre ando entre os meus iguais
Nem sempre faço coisas legais
Me dou bem com os inocentes
Mas com os culpados me divirto mais

Todo mundo tem segredo
Que não conta nem pra si mesmo
Todo mundo tem receio
Do que vê diante do espelho

Todo mundo tem desejo
Que não divide nem com o travesseiro
Um remédio pra amargura
Ou as drogas que vêm com bula

Nem sempre ando entre os meus iguais
Nem sempre faço coisas legais
Me dou bem com os inocentes
Mas com os culpados me divirto mais

Não conheço o que existe entre o 8 e o 80 (2x)

Nem sempre ando entre os meus iguais
Nem sempre faço coisas legais
Me dou bem com os inocentes
Mas com os culpados me divirto mais (x2)

Ah... eu me divirto mais (5x)

Pitty

quarta-feira, 25 de agosto de 2010


Que coisa louca, eu já sabia
Enquanto eu me arrumava algo me dizia:

"Você vai encontrar alguém que vai mudar
A sua vida inteira da noite pro dia"


29/08/2010____ 3 anos e 5 meses....

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ele....

Só ele conheceu uma mulher corajosa que admitiu todos os medos, todas as
neuroses, todas as inseguranças, toda a parte feia e real que todo mundo
quer esconder com chapinhas, peitos falsos, bundas falsas, bebidas,
poses, frases de efeito, saltos altos, maquiagens e risadas altas.
Ninguém nunca me viu tão nua e transparente como você, ninguém nunca
soube do meu medo de nadar em lugares muito profundos, de amar demais,
de se perder um pouco de tanto amar, de não ser boa o suficiente.
ele viu meu corpo de verdade, minha alma de verdade, meu prazer de
verdade, meu choro baixinho em baixo da coberta com medo de não ser
bonita e inteligente.


Só v♥cê!
(Tati Bernardi)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Fernanda Young


"De uns tempos pra cá muita coisa mudou.
Deletei um monte de gente da minha vida. Tudo sem um pingo de remorso.
Quem me conhece sabe que nunca fui assim. Sempre dei segundas, terceiras e décimas chances pra todo mundo. (...)
A verdade é que, se me analisarem hoje, eu virei outra pessoa.
Sou quase a mesma de sempre, mas sinto que não sou mais boazinha.
Minha tolerância acabou, minha intuição fareja à distância uma cabecinha ruim.
Não aceito mais ser amiga de stalkers, de gente mal-resolvida e que me ferra pelas costas.
Não tenho raiva de ninguém, mas minha prioridade agora é só uma:"EU".
Podem me chamar de egoísta, eu aceito.
Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa -primeiramente - com a gente.
Fiquei amarga? Não mesmo. Agora eu sou prática.
Vacilou? A porta está aberta, meu bem . Sem dó nem piedade."
(...)
"E não vou tolerar ninguém que não me faça ter sentimentos incríveis."

Quem me vê caminhando na rua, de salto alto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do meu hermafroditismo cerebral. Adoro massas cinzentas, detesto cor-de-rosa. Penso como homem, mas sinto como mulher. Não me considero vitíma de nada. Sou autoritária, teimosa e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para gatos.

Marta Medeiros

algo

Quero encontrar algo nesse mundo que me traga, a cada noite, a dádiva de um cansaço bom. Que me permita olhar para as horas vividas com uma clara convicção de que valeu a pena vivê-las. Que me conduza ao sono sereno que nasce depois dos desafios que o coração compra. Que me convide a desejar um novo dia, certa de que haverá um motivo para o qual levantar. E por sabê-lo, por lembrá-lo, eu possa experimentar a paz de adormecer sorrindo".