sábado, 17 de setembro de 2011

Desistir? Eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério. É que tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O que me importa Marisa Monte

O que me importa
Seu carinho agora
Se é muito tarde
Para amar você...
O que me importa
Se você me adora
Se já não há razão
Prá lhe querer...
O que me importa
Ver você sofrer assim
Se quando eu lhe quis
Você nem mesmo soube dar
Amor!...
O que me importa
Ver você chorando
Se tantas vezes
Eu chorei também...
O que me importa
Sua voz chamando
Se prá você jamais
Eu fui alguém...
O que me importa
Essa tristeza em seu olhar
Se o meu olhar tem mais
Tristezas prá chorar
Que o seu!...
O que me importa
Ver você tão triste
Se triste fui
E você nem ligou...
O que me importa
Seu carinho agora
Se para mim
A vida terminou
Terminou! oh! oh! oh!
Terminou! oh! oh! oh!
Oh! oh! oh!...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Não choro minhas perdas, nem temo a inveja e o olho gordo que me rodeiam. Sou de Deus, quem não é que se cuide!
Não, não pense que é sempre
bom, não sou a-toda-boa, a toda alegre o tempo todo, a toda amorosa
constantemente. Eu sou estranha, tenho gestos e pensamentos e encanações
e neuras e filosofias viajantes e temperamento salgado e toda uma série
de e’s que não consigo ajustar aqui, agora, pra você, talvez por não
saber ajustá-los nem pra mim. Mas deixa isso tudo pra lá, eu e a minha
estranhice, estranheza, estranhagem, estranhamento, estranhação.
Estranha ação. É isso aí, sou cheia de estranhas ações. Uma delas é
tentar explicar o sentido de uma coisa que nem sentido faz.
Eu tenho o costume de sofrer
muito por esperar dos outros uma atitude que não vem. Pode ser da mãe,
do pai, do amigo, do colega de trabalho, do namorado, do mosquito que
faz barulho chato no ouvido no meio da noite. Eu espero porque eu faço.
Me dou de bandeja, mas nem sempre consigo me perdoar. E preciso entender
que as coisas não vão ser como eu quero.

domingo, 7 de agosto de 2011


Eu gosto de carinho violento, de falar, de estar certa. De quem entende o que eu digo, de quem escuta o que eu penso. Da minha prole, dos meus discos, dos meus livros. Dos meus cachorros, dos Stones, do Rock Natural. Da minha solidãozinha, dos meus blues, do meu sofá vermelho. Da minha casa, do meu umbigo, de unhas cor de carmim. De homem que sabe ser homem, de noites em claro e dias em branco, de chuva e de sol. Eu guardo as minhas rejeições em vidrinhos rotulados com o nome deles. Eu sou mole demais por dentro pra deixar todo mundo ver. Eu deixo pra quem eu acho que pode comigo. Ninguém sabe…. Mas eu tenho coração de moça.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Chega uma hora que você percebe que não compensa mais correr atrás. Quanto eu menos me importar, menos tenho a perder!
Vc fez com que isso acontecesse.
Se vc me perguntar se estou chateada com o que aconteceu, vou falar que não, apenas não quero mais vc!!!!!
Sem remorso, sem chateações.. Mas não posso mais me machucar, me magoar, me iludir, me decepcionar!
Enfim, NÃO QUERO MAIS ESSA VIDA PELA METADE!